Benchmark nada mais é do que uma rentabilidade que será comparada aos resultados obtidos em seus investimentos[1]. Tradicionalmente, busca-se um índice de referência (benchmark) para a comparação desejada. Por exemplo: no segmento de renda variável é bastante usual se adotar o Ibovespa como benchmark. Já para a renda fixa, os fundos de investimento costumam usar o CDI como sendo o principal parâmetro. Entretanto, para investimentos de prazos mais longos há outros índices criados pela Anbima (Família IMA: IMA Geral, IRF-M e subdivisões, IMA-B e subdivisões) que são mais adequados.
De acordo com a Magnetis (consultoria de investimentos)[2], a estratégia de gestão ativa é aquela em que o gestor tem liberdade para fazer a seleção dos ativos que vão compor a carteira de determinado fundo de investimento. Nesse tipo de gestão, a meta é obter rentabilidade superior ao registrado pelo índice de referência, o chamado benchmark. Isso significa que o gestor procura no mercado as melhores alternativas de investimento sempre em busca de atingir esse objetivo.
Dentre os fundos de investimentos, os fundos multimercado normalmente possuem gestão ativa, pois combinam investimento em diversos mercados, como juros, câmbio, ações, derivativos, ativos no exterior etc. Conforme a estratégia adotada pelo gestor, essas carteiras podem assumir mais riscos em busca de maior rentabilidade, de modo a superar o índice de referência.
Já em um fundo de ações com gestão ativa, por exemplo, a categoria Ações Livre, o gestor tem liberdade para escolher os papéis que vão compor a carteira e pode mudar a composição a carteira sempre que enxergar oportunidades de maior ganho.
A gestão passiva, por sua vez, não tem como meta ultrapassar o desempenho do benchmark. O gestor de um fundo com esse tipo de estratégia busca “replicar” a performance de um índice de referência. Ou seja, a ideia é que a rentabilidade do fundo acompanhe a variação de determinado benchmark.
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Fonte: Funpresp-Jud, em 17.07.2017.