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As InsurTechs e o Setor de Seguros na Era Digital

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Por Antonio Carlos Teixeira (*)

Antonio Carlos TeixeiraTenho me dedicado à comunicação, pesquisa e desenvolvimento de ações, produtos e projetos relacionados à inovação, tecnologia e as influências da digitalização do Seguro e do advento das chamadas InsurTechs. Neste sentido, criei e desenvolvi um "Clipping InsurTech", com informações internacionais desse segmento, em português, inglês e espanhol.

Nas pesquisas, tenho percebido o quanto de desafios e expectativas de modernização as InsurTechs têm trazido para discussão no Setor, com vistas ao desenvolvimento dos negócios das seguradoras e dos corretores no Brasil e ainda no atendimento e relacionamento com os segurados, atuais e futuros.

Inovações e tecnologias como automação, robótica, inteligência artificial (I.A.), Internet das Coisas (IoT), telemática e machine learning já começam a ser utilizadas pelo Seguro, tanto no Brasil quanto no exterior.

Tenho percebido, ainda, que a era das InsurTechs e o movimento de digitalização do Setor causarão impactos dentro do próprio segmento (por exemplo, no grau de regulamentação do mercado), mas também trarão uma substancial contribuição do Seguro para a transição da Economia Global para um ambiente de baixa emissão de carbono, favorecendo, assim, a sustentabilidade da sociedade e o desenvolvimento das chamadas "Cidades Inteligentes".

A influência das InsurTechs chegou também ao Ensino do Seguro: na Austrália, uma faculdade criou um MBA para incentivar as inovações, a tecnologia e o desenvolvimento de InsurTechs no país.

Mais: a Austrália já criou uma Associação de InsurTechs, tamanhas são as possibilidades de desenvolvimento de negócios vislumbradas pelo mercado de seguros local.

Acredito que o mercado de seguros no Brasil também está caminhando nesta direção, no sentido de desenvolver pesquisas, projetos, programas e ações que envolvam seguro, ensino, comunicação, inovação, tecnologias voltadas para o Setor e a transição para economia de baixa emissão de carbono.

Vislumbro essas possibilidades no meu artigo "Tempestade disruptiva - O Seguro na era das InsurTechs e a transição para a sociedade de baixo carbono", publicado na recente edição da revista Cadernos de Seguro (número 193, dezembro 2017), editada pela Escola Nacional de Seguros.

No texto, analiso como o setor de seguros, na era das insurtechs, pode e deve colaborar com a transição da sociedade planetária para uma economia de baixa emissão de carbono.

A tecnologia no setor de seguros veio para ficar!

(*) Antonio Carlos Teixeira é editor do blog TerraGaia e consultor de comunicação em seguros, insurtechs e transição para economia de baixo carbono.

Fonte: Comunicação Ambiente Sustentabilidade, em 16.03.2018.