Depois do Open Finance, regulado no Brasil pelo Banco Central (BC), cuja premissa é a democratização do sistema financeiro, agora nota-se a tendência do Open Everything. O propósito é reciclar dados e combinar experiências de usuários para oferecer serviços variados.
DOCUMENTO RELACIONADO – Com um olho Open Banking e o outro no Open Finance
Em função disso, expressões como Open Streaming (transmissão) e Open Health (saúde) são cada vez mais comuns. O conceito está para além de “abrir” os dados como parece proposto no termo, trata-se principalmente da integração entre os serviços de maneira voluntária, proporcionando assim mais facilidade no cotidiano e serviços mais personalizados.
Como funciona?
O desdobramento do conceito de “Open Tech”, bastante difundido no setor da tecnologia, acarreta no desenvolvimento digital colaborativo, que funciona de tal maneira que a coleta de informações ocorre apenas uma vez e para apenas um serviço específico.
A partir desse ponto, ao necessitar dessas mesmas informações, elas já estão disponíveis por meio destes outros canais que já foram utilizados, reduzindo o trabalho já feito anteriormente.
Esse é apenas um exemplo prático de como funciona essa tendência, ou seja, a ideia é que o usuário não precise fornecer informações repetidamente para serviços diferentes – haverá uma espécie de histórico compartilhado, poupando tempo e agregando na qualidade de vida dos consumidores.
Fonte: IP News, em 31.01.2023