Anahp Questiona volta com a 2ª temporada e a pergunta central “Entre o ideal e o possível: Qual reforma da saúde suplementar precisamos?”


Nova edição conta com 6 episódios e entrevistas de profissionais à frente de grandes instituições do setor
Sucesso em 2024, o Anahp Questiona, videocast da Associação Nacional de Hospitais Privados, volta com nova temporada em mais uma parceria com a Bionexo. Ao todo, 11 profissionais que estão entre CEOs de hospitais e operadoras, especialistas, médicos e representantes da indústria farmacêutica responderam ao tema desta edição: “Entre o ideal e o possível: qual reforma da saúde suplementar precisamos?”.
A temporada, que já está toda disponível no canal da Anahp no YouTube, conta com 6 episódios e as participações de Bruno Sobral, diretor-executivo da FenaSaúde; Gustavo Ribeiro, presidente da Abramge; César Nomura, presidente da Abramed; Denise Santos, CEO da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Gabriel Portella, conselheiro do Grupo Santa Joana; Gonzalo Vecina, médico e professor da Faculdade de Saúde Pública da FSP-USP; Nelson Teich, ex-ministro da Saúde e conselheiro do Med4U; Maurício Lopes, CEO da Qualicorp; Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento; Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma; e Renato Porto, presidente-executivo da Interfarma.
Como atuam em diferentes frentes, as respostas à pergunta central do videocast foram amplas e abordaram pontos de vista diferentes, tornando o debate rico com reflexões importantes para todos.
Judicialização, modelos de assistência e mudanças no sistema de saúde do país foram alguns pontos discutidos no 1º episódio com Bruno Sobral e Gustavo Ribeiro. Os convidados também apontaram a necessidade de uma agência única de inteligência e de saúde que olhasse como melhorar essa equação do individual e do coletivo. “A Abramge e a FenaSaúde estão muito irmanadas nesse posicionamento de uma agência única”, reforçou Ribeiro.
Já no 2º episódio, Denise Santos e César Nomura falaram também sobre a situação dos prestadores de serviço, interoperabilidade de sistemas e uso de tecnologia. “Cada empresa tem seu índice de maturidade de tecnologia e isso não é só dentro do setor de saúde, por isso temos muito para avançar e começar. Pegar dois ou três que estão prontos e preparados do ponto de vista de segurança, de arquitetura, de rede, de dados e seguir”, enfatizou Denise.
Na sequência, foi a vez de Gabriel Portella, que traçou um panorama das conquistas e desafios enfrentados ao longo das últimas décadas e das reformas que ainda não aconteceram, além de ter abordado temas sensíveis como a judicialização, o subinvestimento em prevenção e a fragmentação da cadeia de custos. “Para haver negociação, é preciso que algumas partes cedam, e ninguém está disposto a ceder. Na prática, só se cede em crise”, afirmou.
Gonzalo Vecina e Nelson Teich participaram do 4º episódio e falaram sobre a necessidade de um modelo de gestão baseado em evidências, dados e foco no paciente, em busca de alcançar mais sustentabilidade para o setor.
No 5º episódio, Maurício Lopes e Mohamed Parrini, defenderam que a saúde suplementar não vive uma crise, mas sim enfrenta desafios que exigem soluções estruturantes. Ambos também abordaram a importância da prevenção, que para Parrini, quando se fala em jornada de cuidados de saúde, não pode ser somente de 12 meses.
Pesquisa clínica, setor farmacêutico e medicamentos estiveram entre os assuntos do episódio que encerra a temporada, com a participação de Renato Porto e Nelson Mussolini. Segundo os convidados, o acesso a medicamentos ainda é desigual e chegada de terapias de alto valor traz uma nova camada de complexidade.
Assista aqui todos os episódios do Anahp Questiona!
Nesta segunda temporada, convidados respondem: “Entre o ideal e o possível: qual reforma da saúde suplementar precisamos?”
Fonte: Anahp, em 22.07.2025