Buscar:

ANS promove oficina sobre governança de dados no setor de saúde suplementar

Imprimir PDF
Voltar

Evento reuniu gestores, especialistas, servidores e colaboradores para debater problemas, soluções e prioridades na governança de dados

Nos dias 14 e 19 de agosto de 2025, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou a Oficina de Implantação da Política de Governança de Dados da ANS, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de mais de 70 gestores, servidores e colaboradores e teve como objetivo fortalecer a cultura de governança de dados e apoiar o desenvolvimento do setor de saúde suplementar.

No dia 14/08, a oficina teve como propósito engajar a equipe na implementação das ações da Política de Governança de Dados da Informação (PGDI), promover o senso de pertencimento e fomentar a cultura de governança de dados. A abertura foi conduzida pela gerente de Padronização, Interoperabilidade, Análise de Informações e Desenvolvimento Setorial, Jacqueline Torres. A gerente explicou que a Política de Governança de Dados é mais do que um conjunto de diretrizes técnicas – ela é um instrumento estratégico que só ganha vida com o envolvimento de toda a instituição. Na ANS, temos o compromisso de garantir a qualidade e a confiabilidade das informações que produzimos, e por isso a implementação dessa política será construída a muitas mãos, ouvindo quem lida com dados no dia a dia e valorizando o co-desenho como caminho para uma regulação orientada por dados”, destacou.

Após a apresentação da agenda a coordenadora-geral de Governança de Dados da Diretoria de Infraestrutura de Dados da Secretaria de Governo Digital do MGI-SP, Daniela Menezes, apresentou o painel Cultura de Governança de Dados: Conceitos e Marcos do Governo Federal.

Para Daniela Menezes, a ANS está no caminho certo. “É muito importante ver como o órgão está tentando implementar governança de dados porque isso nos ajuda a criar a política de forma mais assertiva. Não faz sentido criar uma política sem aplicabilidade. Para mim é muito importante esse momento e ver como a ANS está construindo essa estratégia. A ANS está seguindo um caminho que a gente considera o ideal, que é reunir as pessoas, promover a cultura de olhar de forma estratégica para os dados e pensar em como implementar e quais objetivos queremos atingir. Acho que a ANS está num caminho de ouro”, destaca.

Em seguida, ao lado do coordenador de Análise e Informações Estratégicas da ANS, Frederico Noritomi, Jacqueline Torres apresentou como identificar os problemas de governança de dados do cotidiano e quais podem ser solucionados por meio de uma gestão eficiente. Os participantes também participaram de uma dinâmica em grupo sobre priorização de problemas, na qual debateram os principais desafios a serem enfrentados para melhorar a governança.

Já no dia 19/08, a oficina buscou apresentar boas práticas e soluções aplicadas de governança de dados, correlacionar causas a ações possíveis, avaliar a viabilidade dessas ações e planejar uma ação priorizada por área. O painel de abertura contou com a participação da gerente de Divisão de IA e Ética no Tratamento de Dados e Segurança do Serpro, Inah Lucia Barbosa, da analista de desenvolvimento de sistemas, Cecília Lopes, e do chefe do Escritório de Governança da Informação do Banco Central, Luiz Gustavo Lopes.

Durante sua fala, Luiz Gustavo ressaltou a relevância da governança para a instituição que representa. “No Banco Central, entendemos a informação como um ativo fundamental para cumprir a missão da instituição e desempenhar nossas funções. Precisamos de dados atualizados, completos e íntegros, ou seja, com qualidade. E quem assegura isso são os curadores. Por isso, a governança da informação é vista como de suma importância por todos os níveis hierárquicos do Banco”, explica

Inah Lúcia destacou a relevância da uniformidade no atendimento ao cidadão. “Temos direcionamentos similares, todos regidos pelo governo federal. Assim, o ganho maior é para o cidadão, que terá uma uniformidade maior no atendimento de suas demandas e um cuidado maior em relação às suas informações”, afirma.

A diretora-adjunta de Desenvolvimento, Angélica Carvalho destacou que esse trabalho trará o fortalecimento da capacidade regulatória da ANS, de maneira a garantir que a ANS organize melhor seus processos internos e possa partilhar um processo de integração de suas informações respeitando a segurança da informação, sem abrir mão da transparência ativa. “A organização dos dados estabelece regras de acesso, níveis de permissão e medidas de proteção de dados pessoais, em linha com legislações vigentes e boas práticas de Governança”, afirmou. Angélica enfatizou ainda, que a política de governança de dados garante que as decisões estratégicas sejam baseadas em informações completas e confiáveis, evitando retrabalho e reduzindo custos. "É essa boa gestão de dados que transforma informação em confiança, eficiência e inovação para a instituição e para o cidadão”, ressaltou.

O evento, distribuído em dois encontros, representou um marco no fortalecimento da cultura de governança de dados na ANS. Além de promover a troca de experiências com especialistas de diferentes instituições, a oficina reforçou o engajamento dos servidores e colaboradores na implementação da PGDI e consolidou a importância da informação como ativo estratégico para a tomada de decisão, a inovação e a melhoria dos serviços prestados ao cidadão.


Equipe da ANS, SERPRO e Bacen na Oficina de Governança de Dados

Participantes da 1ª Oficina de Governança de Dados

Abertura foi feita pela gerente de Padronização, Interoperabilidade, Análise de Informações e Desenvolvimento Setorial, Jacqueline Torres

Participantes no último dia da Oficina de Governança de Dados

Fonte: ANS, em 02.09.2025.