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A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais – 19ª edição

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Estudo destaca avanços das práticas de governança no Brasil, impulsionados por novas leis e regulamentos

A 19ª edição do estudo A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais, elaborado pelo ACI Institute Brasil e pelo Board Leadership Center da KPMG no Brasil, destaca os avanços das práticas de governança corporativa no Brasil, que foram impulsionadas nos últimos anos por novas leis e regulamentos, reguladores mais atuantes, e pelo ativismo dos acionistas e demais stakeholders.

Baseado em dados coletados de 278 formulários de referência enviados por empresas de capital aberto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o estudo analisa temas como a composição dos conselhos de administração, a adoção de comitês de assessoramento, a existência de auditoria interna, a divulgação dos principais fatores de risco para os negócios, entre outros.

Entre os destaques, o estudo aponta que a quantidade de empresas com comitê de auditoria aumentou para 90%, em comparação com 88% na última edição. Além disso, apenas 8% das empresas analisadas não contam com comitês de assessoramento ao conselho de administração em sua estrutura de governança corporativa.

Houve um aumento no percentual de empresas que divulgaram deficiências significativas reportadas pelos auditores independentes em seus controles internos, de 37% para 48% em 2024. Nesta edição, 60% das 278 companhias abertas do estudo contrataram outros serviços dos seus auditores independentes, além daqueles relacionados à auditoria das demonstrações financeiras, em comparação com 45% em 2023.

De modo geral, as diversas formas de investimentos no mercado de capitais, além de ações, o aspecto regulatório num âmbito global, a preocupação do consumidor e o ativismo das redes sociais exigem das empresas uma maior transparência na condução dos seus negócios e na sua estrutura para mantê-lo. Daí a grande preocupação com as práticas de governança corporativa.

O próximo ano – e as próximas décadas – certamente trarão novos desafios, e esperamos que o estudo contribua com reflexões valiosas.

Fonte: KPMG, em 28.11.2024.