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Planilhas: mais prazo

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Reforçando a percepção de que as associadas entenderam muito bem a extrema importância de responderem a consulta que lhes está sendo feita, a Abrapp recebeu de muitas entidades pedidos no sentido de prorrogar de 30 de junho para 9 de julho (uma quarta-feira) o prazo para preenchimento da planilha elaborada pela Comissão Ad Hoc de Precificação de Ativos e Passivos e Solvência.

A devolução do documento preenchido pelo maior número possível de EFPCs é algo julgado fundamental para que, de posse dos dados e assim conhecendo profundamente a realidade vivida pelo sistema, possamos encaminhar à Comissão Temática 4 do CNPC as melhores propostas no tocante à precificação de ativos e passivos e à solvência, questões que mexerão em boa medida com a estabilidade dos planos no futuro.

Além da postergação do prazo, estamos respondendo às primeiras dúvidas surgidas. Assim é que temos esclarecido os seguintes aspectos relativamente aos diferentes tipos de planos:

  • Planos CV: O fluxo atuarial dos planos CV é apenas o do pagamento de benefícios, aqueles concedidos até Dez/2013.
  • Planos CD: Não existe a necessidade de preenchimento do Fluxo atuarial (caso não exista parcela BD no plano), bastando apenas o valor da reserva posicionada em Dez/2013.
  • Planos BD: Toda a planilha deve ser preenchida.

A solicitação de postergação do prazo partiu não apenas, mas especialmente das associadas multipatrocinadas, cujo número de planos administrados tende a multiplicar o trabalho neste caso. E o pedido foi julgado oportuno na medida em que as informações virão reforçar os estudos em curso. Estes partem dos resultados contábeis que temos e aqueles que poderíamos hipoteticamente vir a ter considerando diferentes taxas de juros atuariais, no intervalo entre 6% e 4,5%.

E tudo isso acontece porque o sistema passa por um momento inegavelmente desafiador. De um lado, as nossas associadas sofrem a pressão decorrente da elevação do passivo, fruto da redução da meta atuarial para 4,5% até 2018, acompanhada da elevação da longevidade. De outro lado, as entidades enfrentam nos mercados uma volatilidade que dificulta a superação das metas atuariais. É esse quadro de dificuldades que explica terem os fundos de pensão saído de um superávit, em 2012, para um déficit estimado em R$ 18 bilhões no ano passado, excluída a Previ.

Fonte: ABRAPP, em 27.06.2014.