Por Denise Bueno
Seguradoras e resseguradoras correm para garantir que os projetos de infraestrutura previstos pelo governo sejam concluídos, mesmo se acidentes ou imprevistos acontecerem durante o prazo de execução. As iniciativas vão desde aspectos regulatórios até investimento na qualificação de profissionais para a gestão dos projetos.
Devido ao menor volume de financiamento concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), muitos projetos de infraestrutura no Brasil passaram a acessar crédito de bancos no exterior, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por exemplo. "No Brasil, é comum as apólices cobrirem riscos de partes isoladas dos contratos. É o contrário da lógica internacional, pela qual os bancos olham para o risco do projeto como um todo, desde a sua licitação até o desenvolvimento", afirma Camila Calais, sócia do escritório de advocacia Mattos Filho.
Fonte: Valor Econômico, em 12.04.2019.