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Prece prioriza boas práticas de Governança em Investimentos

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A Prece, entidade fechada dos funcionários da Cedae, vem realizando há pouco mais de um ano, uma série de ações para reforçar a Governança em Investimentos. Não é por acaso, que a direção da Prece decidiu aderir ao Código de Autorregulação de Governança em Investimentos do sistema Abrapp, Sindapp e Icss. Mais além da adesão, a entidade adotou cerca de 50 ações de trabalho com base em um Plano de Ação da Diretoria de Investimentos (DINV).

Elaborado de acordo ao planejamento estratégico da entidade, o Plano de Ação foi aprovado em março de 2017 e completou recentemente 1 ano. “Atentando especificamente ao resultado desse último ano, é possível pontuar acontecimentos de grande relevância não somente para área de investimentos, mas na entidade como um todo. Tais efeitos derivaram, principalmente, do modelo atual de gestão que temos aplicado e que tem como foco o planejamento estratégico e reforço de governança”, diz Antônio Carneiro Alves, Diretor de Investimentos da Prece.

O aprimoramento do processo da Governança de Investimentos contou com a designação de um profissional voltado para melhoria e monitoramento destes processos. Uma das ações de maior importância foi a criação de um Manual de Responsabilidades e Competências para orientar a atuação dos colaboradores em linha com a melhoria do processo de Governança.

O Manual conta com um fluxo de processos de investimentos e desinvestimentos mapeados e formalizados, associando cada etapa das atividades operacionais aos níveis de responsabilidades e competência de cada um dos envolvidos. “Vale ressaltar que nosso limite de alçada também está contemplado no fluxo de nossos processos”, explica o Diretor de Investimentos.

Pilares do Plano - Os principais pilares do Plano de Ação DINV são a recuperação dos ativos marcados como default (operações realizadas antes de 2007) e a consequente venda de ativos ilíquidos. Além disso, visa o controle e monitoramento constantes riscos, com o princípio da prudência e diligência. O foco da política de investimentos vai além da busca da meta atuarial, mas a tentativa de superá-la através da geração de alfa. “É importante lembrar que partimos de um cenário delicado, em janeiro de 2017, com a presença de vários ativos marcados a zero, que impactaram negativamente na rentabilidade”, diz Antônio Carneiro.

Após 1 ano do início da implementação do Plano de Ação, a Diretoria de Investimentos realiza um balanço positivo dos objetivos estabelecidos. Confira lista das principais ações abaixo:

- Negociação dos ativos ilíquidos – já conseguiu venda de um ativo em default e negociação avançada de outro.

- Aumento da alocação de recursos em compras de NTN-Bs marcados na curva (levadas a vencimento) e debêntures com grau de investimento ao longo de 2017 para aproveitar até os últimos efeitos do ciclo de redução das taxas de juros.

- Carteira de imóveis – ampliação da oferta de venda.

- Aumento da exposição em renda variável. Seleção de fundos e gestores. Na primeira etapa, foram analisados 30 gestores e 6 deles foram selecionados. A segunda etapa de seleção foi iniciada no final de março

- Expansão dos serviços de empréstimos a participantes com aumento do limite do Plano Prece III.

- Revisão da Política de Investimentos com atualização do cenário econômico, expectativa menor para índices inflacionários e taxa de juros (SELIC) e revisão das estratégias adotadas.

“Diante dos exemplos apresentados, podemos concluir o quão proveitoso e agregador vem sendo as estratégias executadas no Plano de Ação desenvolvido por esta diretoria, que tem superado as metas iniciais que haviam sido estabelecidas”, comenta o Diretor de Investimentos.

Fonte: Acontece Abrapp, em 12.04.2018.