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O que os empregos da saúde privada representam para a economia do Brasil?

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Já comentamos, aqui no Blog, que quase 5 milhões de brasileiros são empregados pela cadeia da saúde no Brasil e, destes, cerca de 3,6 milhões (73,3%) são trabalhadores do setor privado. Mas como se comportou a relação entre admitidos e demitidos neste segmento ao longo do período analisado?

De acordo com a última edição do Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, nos 12 meses encerrados em julho de 2019, o total de empregos formais na cadeia de saúde privada aumentou 3,4%, passando de 3.481.223 para 3.598.044. O que equivale a 116,8 mil novos postos de trabalho. Destes, 80,3 mil foram criados em 2019.

Vamos olhar os números com uma lupa para ter uma ideia mais precisa do que o setor representa para a economia nacional? Em julho de 2019, o saldo de empregos formais na economia como um todo é de 38,5 mil postos de trabalho. Destes, 5,4 mil (13,9%) foram criados pela cadeia de saúde privada.

A região com o maior saldo de novos postos de trabalho em julho deste ano foi a Centro-Oeste. Foram 105 empregos nas Operadoras de Planos de Saúde (OPS), 418 entre Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos, e 1.474 Prestadores de Serviços. No total, 1.997. Por outro lado, a região Norte foi a que registrou o menor saldo, de 307 novos empregos com carteira assinada.

Os dados da região Sul merecem destaque especial não apenas pelo saldo positivo de 1.275 novos postos, mas porque o setor de saúde privada registrou mais contratações do que demissões enquanto o restante da economia apresentou comportamento contrário. Sem considerar o saldo da cadeia de saúde, a região perdeu um total de 919 empregos formais em julho.

Acompanhe o quadro resumo do comportamento por região do País em julho.

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Fonte: IESS, em 25.09.2019.