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Notícias falsas atrapalham vacinação

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Essa não é a primeira vez que falamos dos riscos das fake news. As informações falsas ou distorcidas espalhadas nas redes sociais se tornaram uma epidemia em âmbito global e impactam na vida de milhares de pessoas e de diferentes setores com desinformação. As motivações são várias, bem como os temas divulgados com o objetivo de manipular, iludir e prejudicar os diferentes públicos.

Já mostramos aqui a estimativa da PSafe que mostra que 8,8 milhões de pessoas no Brasil teriam sido impactadas por fake news nos três primeiros meses do último ano. Portanto, é necessário impedir que conteúdo falso se espalhe. Há, no entanto, situações em que é fácil distinguir fatos de invenções, mas não são todos.

A má notícia com relação ao tema veio essa semana do Ministério da Saúde. A instituição divulgou que as notícias falsas têm sido empecilho para o aumento da cobertura vacinal do HPV.

Com isso em mente, o órgão busca ampliar o número de adolescentes vacinados e esclarecer a importância da vacina aproveitando o início das aulas nas escolas para conscientizar jovens e responsáveis.

A pasta afirmou que os falsos rumores são um dos fatores que impedem a maior cobertura da vacina. Além disso, muitos acreditam que não necessitam da vacina. “O reinício do período escolar é um momento importante para que pais e filhos fiquem atentos à atualização da caderneta de vacinação. A medida evita a ocorrência de doenças entre os adolescentes”, diz o ministério

Claro que esse não é um problema exclusivamente brasileiro. Foi por isso que o Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC) vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou, no início desse mês, um comunicado alertando para o problema e demonstrando que a vacina é segura e indispensável para eliminar o câncer de colo do útero.

Os impactos negativos das notícias falsas para a saúde têm sido alvo de preocupação de autoridades em todo o mundo. Por isso, é importante que os órgãos despertem para esse caráter de epidemia que as fake news têm. Informações erradas viralizam, contagiam e precisam ser combatidas com rapidez, bem como doenças.

Fonte: IESS, em 21.02.2019.