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Notícias Funpresp, em 29.06.2022

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Novos analistas aprovados em concurso público reforçam a equipe Funpresp

No dia 13 de junho, 29 analistas de previdência complementar ingressaram na Funpresp. Eles foram aprovados no último concurso e, agora, reforçam o corpo técnico da Fundação. O Diretor de Administração, Cleiton Araújo, avalia que esta recomposição será importante, principalmente para reforçar as áreas de negócio, como Seguridade e Investimento. “O ingresso dos empregados se dá em um momento de profunda transformação na Fundação, de renovação dos processos de trabalho, de mudanças no sistema de gestão previdenciária e de melhorias na estrutura de governança e no apoio ao negócio da Entidade”, afirma.

Os novos profissionais também se mostram empolgados com os novos desafios e felizes com a possibilidade de contribuírem para o crescimento e fortalecimento da Funpresp. “As pessoas buscam (hoje em dia) maneiras de ter uma aposentadoria mais tranquila e onde elas podem colocar o dinheiro com segurança, podem investir na família e nelas mesmas para ter uma vida mais tranquila.”, diz Vitor Lopez, analista previdenciário na Fundação.

Este é o segundo concurso público realizado pela Entidade. As provas ocorreram no dia 30 de janeiro em Brasília, sob a organização Cebraspe. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. 


Funpresp concede mais de R$ 5,2 milhões em empréstimos consignados em maio

A Funpresp concedeu de janeiro a maio de 2022 mais de R$ R$ 20 milhões em empréstimos consignados. Destes, cerca de R$ 5,2 milhões foram concedidos apenas no último mês, superando em quase R$1 milhão o mesmo período do ano passado. Esse valor se aproxima ao obtido em abril, que marcou a mais elevada procura por esse serviço dos últimos 11 meses.

Para o gerente de Operações Financeiras, José Dória Pupo Neto, “o aumento da busca pelo produto reforça que as taxas e condições ofertadas pela Funpresp aos participantes estão entre as melhores do mercado”. Aliado às melhores condições, os juros do empréstimo da Fundação acabam retornando ao participante na forma de rentabilidade do plano.

Desde o início da carteira de operações de empréstimos na Fundação, em 2017, até maio deste ano foram concedidos 5,1 mil contratos, superando R$ 106 milhões. Deste total, 2.344 seguem ativos.

Como contratar

Podem contratar o empréstimo consignado da Funpresp os participantes com idade entre 18 e 64 anos, que têm pagamento processado por meio do Sigepe e possuem mais de seis meses de contribuições consecutivas ao Plano ExecPrev, com saldo de conta superior a R$ 4.000,00.

O empréstimo é consignado na folha de pagamento com as prestações debitadas do contracheque do servidor.

Para realizar simulação e contratar o empréstimo, acesse a Sala do Participante. Para ter mais informações sobre o consignado, acesse nosso portal.


Rentabilidade positiva de 1,26% supera índice de referência

Em maio, a Funpresp apresentou rentabilidade positiva de 1,26%, superior ao índice de referência dos planos ExecPrev e LegisPrev (IPCA + 4%), que foi de 0,8% no mesmo período.

O gerente de Operações Financeiras da Funpresp, José Dória Pupo Neto, aponta diversos fatores que contribuíram para a composição do rendimento positivo. Dentre eles, cita a alta de 0,96% da rentabilidade dos títulos públicos federais indexados ao IPCA, medida pelo IMA-B da Anbima. O gerente também aponta a alta de 3,22% do Ibovespa, influenciada pelos balanços corporativos positivos no 1º trimestre de 2022, que valorizou as ações de bancos. Ele também cita o relaxamento parcial do lockdown na China, que elevou o preço das commodities e valorizou empresas de mineração, siderurgia, papel e celulose.

Com isso, a rentabilidade acumulada desde a criação da Funpresp está em 153,18% na carteira consolidada, alinhado ao índice de referência (IPCA + 4% a.a.), que foi de 153,21% no mesmo período, superando o retorno do dólar (140%), do CDI (112,71%), do Ibovespa (93,27%) e da poupança (65,85%).

Mesmo diante do crescimento atual, José Neto é enfático ao falar dos desafios de curto prazo que os mercados – e as carteiras da Funpresp – continuarão enfrentando diante de um cenário econômico incerto no Brasil e no mundo, além da inflação historicamente elevada a nível global.

Ouça o áudio do Gerente de Operações Financeiras da Funpresp e saiba mais detalhes sobre a rentabilidade da Fundação e sobre o cenário econômico de maio.


Conheça as mudanças trazidas pela MP nº 1.119/2022 e saiba por que ela é importante para os participantes

A Medida Provisória n° 1.119, de 25 de maio de 2022, reabriu o prazo para migração de regime previdenciário, possibilitando a troca das regras da aposentadoria para servidores que ingressaram antes de 4 de fevereiro de 2013 (Poder Executivo) e de 7 de maio de 2013 (Poder Legislativo). Para quem optar pela migração, a aposentadoria deixa de ser administrada apenas pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para ser uma combinação entre o RPPS e o Regime de Previdência Complementar (RPC).

Mas por que ela é importante para você, que já é participante?

Primeiro, porque, se você estava como Ativo Alternativo e ganha acima do teto do INSS (R$ 7.087.22), tem agora a chance de migrar e se tornar Ativo Normal, passando a receber a contribuição paritária da União (R$ 1 a mais para cada R$ 1 que você contribui).

Além disso, a migração possibilita o ingresso de novos participantes na Fundação, o que permite que a Funpresp ganhe em escala a longo prazo. O ingresso de novos participantes impacta na gestão administrativa da Fundação. Isso porque quanto mais participantes nos planos, mais pessoas irão dividir as despesas administrativas da Fundação. Tudo isso mantendo a taxa de carregamento decrescente.

O crescimento do número de participantes é importante para a consolidação e fortalecimento da Entidade. Ele permite que a Funpresp possa investir ainda mais na governança, nos mecanismos de controle, em profissionais qualificados, alta tecnologia e transformação digital, o que é benéfico para todos os participantes.

Natureza jurídica

O texto da MP também extinguiu a natureza pública da Funpresp-Exe e da Funpresp-Jud. Trata-se de uma adequação ao texto da Emenda Constitucional nº 103/2019 (última reforma da Previdência).

A Fundação já era e segue sendo de direito privado desde a sua criação em 2013. Não é por acaso que nosso site sempre foi funpresp.com.br (e não, gov.br). O dinheiro que a Funpresp administra é privado, pois pertence aos servidores públicos, e não ao Estado. Dessa forma, a alteração feita na Constituição em 2019 e agora espelhada na lei tem justamente o objetivo de blindar o patrimônio dos servidores de riscos de ingerência política.

A MP mantém a obrigatoriedade de licitação para a compra de bens e serviços, porém nos moldes da Lei n° 13.303/2016, que é seguida pelas empresas estatais.

Já a remuneração dos profissionais será estabelecida pelo Conselho Deliberativo, em valores compatíveis com o mercado, como ocorre nas demais entidades de previdência complementar. Nossos profissionais sempre foram e continuarão sendo concursados e contratados pela CLT. Porém, precisamos estancar o que tem sido observado nos últimos anos em que recrutamos bons profissionais, investimos em sua qualificação e depois eles saem para ganhar mais em bancos, seguradoras e entidades de previdência, que não estão sujeitos ao teto remuneratório.

A Funpresp segue submetida às Leis Complementares nº 108 e 109, ambas de 2001, que trazem instrumentos para proteger o patrimônio dos participantes. Os recursos continuam aplicados em contas individuais de cada participante. A escolha de 100% dos diretores, gerentes e coordenadores continuará sendo feita por meio de processo seletivo rigoroso. A Funpresp permanece fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), pelo TCU e pela CGU – e também pela Auditoria Interna, pelo Comitê de Auditoria e por auditores externos independentes.

A mudança da natureza jurídica da Funpresp traz mais agilidade a alguns processos, mas não muda o mais importante: sua missão de zelar pela segurança e prosperidade do servidor e de sua família, hoje e amanhã.

Quer saber mais sobre a migração para o RPC? Conheça nossa página especial sobre o tema!


O tripé do bem-estar hoje e amanhã: saúde financeira, física e mental

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem reforçado a integralidade da saúde na construção de uma vida mais harmônica. Uma boa saúde vai além da ausência de doenças, tornando-se uma união de bem-estar físico, mental e social. Dentro dos aspectos sociais, uma relação financeira em desequilíbrio pode ser uma possível desencadeadora de ansiedade, depressão e estresse, além de pressão alta, problemas de cardíacos e neurológicos. A Funpresp conversou com especialistas para encontrar meios que auxiliem os participantes na construção de um dia a dia mais saudável.

Rodrigo Siqueira, doutor em Psicologia e professor da FGV, PUC-RJ e PUC-PR, explica que, para a OMS, a saúde mental está relacionada ao nosso bem-estar, que tem a ver com a nossa capacidade de usar nossas habilidades, de se recuperar do estresse rotineiro, sermos produtivos e contribuirmos com a sociedade. O equilíbrio financeiro faz parte dessa conta. “Podemos entender que viver com preocupação financeira é uma situação que ameaça nossa saúde mental: quanto mais problemas com dinheiro uma pessoa possui, mais estresse e ansiedade ela vivencia. Essas emoções perturbadoras podem levar a gastos imprudentes, prejudicando mais ainda a situação financeira e, assim, emocional. É um ciclo perverso.” aponta professor.

Jefferson Bitencourt, nutricionista, acrescenta que o intestino pode ser considerado o “segundo cérebro” por inúmeros motivos, principalmente por sua ligação direta com o “primeiro cérebro”. Sabe-se que essa conexão é uma via de mão dupla: cada um manda e recebe recados. Devido a essa interação, podemos associar o estresse e a ansiedade como causadores diretos da gastrite e da chamada síndrome do intestino irritável. Essas emoções também podem mexer na nossa alimentação, impactando nossa saúde física de forma indireta.

Tanto Siqueira quanto Bitencourt apontam que planejamento e equilíbrio, visando uma maior segurança financeira, são pilares para uma vida menos estressante e mais tranquila.

Para entender melhor como implantar mecanismos que auxiliem na construção deste planejamento, a Funpresp conversou também com Márcia Dessen, planejadora financeira CFP (Certified Financial Planner) e colunista da Folha de São Paulo. Ela reforça que a falta de dinheiro e situações de endividamento provocam grande impacto na autoestima das pessoas, podendo afetar a produtividade no trabalho, criar conflitos familiares, gerar insegurança e ansiedade. “Para evitar, o segredo é viver dentro de suas posses, ajustando o padrão de vida à realidade atual, enquanto estuda e trabalha para construir um futuro melhor”, diz.

O orçamento doméstico é uma importante ferramenta na construção dessa vida mais plena. Entretanto, Dessen pontua que é preciso ser realista e contemplar todas as despesas pessoais e dos familiares. Ela destaca que as despesas pagas uma vez por ano e aquelas despesas pequeninas também devem estar presentes no orçamento. “(É necessário) fazer um orçamento detalhado com as receitas e despesas pessoais ou da família. Se pagar em primeiro lugar, separar cerca de 10% do salário para formar uma reserva financeira, necessária para situações imprevistas e emergenciais”, ensina.

O planejamento financeiro deve ser feito em perfeito alinhamento com o planejamento da vida. “Se isso for feito, garantimos que o dinheiro está sendo usado para proporcionar o bem-estar necessário e a melhor qualidade de vida que estiver ao nosso alcance”, recomenda a planejadora financeira.

Outro fator importante na busca por uma vida em equilíbrio e, consequentemente, mais saudável é a autoconsciência. Siqueira sugere que seja investido um tempo para refletir como estão sendo vividos os dias. “Como está a alimentação? Prática de exercícios físicos? Não apenas o corpo, mas olhar para suas emoções: tem reservado espaço em sua vida para coisas que lhe agradam? divertem?”, provoca.

Siqueira aponta que “uma das coisas que sabemos hoje é que o bem-estar está diretamente associado a uma vida mais holística, onde as diversas áreas como vida financeira, relacionamentos, trabalho, espiritualidade, família e saúde física estão sendo cuidadas e vividas com responsabilidade. Mente, corpo e espírito estão unidos, logo, devemos investir nosso tempo e energia para atividades que contemplem estes pilares”, finaliza o psicólogo.

Você pode estar se perguntando: em momentos de crise e diminuição do poder aquisitivo das famílias é possível manter as finanças em ordem sem perder em qualidade de vida? Sim, Dessen aponta que a reserva financeira é a tábua de salvação para atravessar os momentos de crise. Quem ainda não conseguiu formar a reserva, ela afirma que terá de renunciar a algumas coisas, adiar outras, lembrando que é uma crise, um período. “A vida é feita de escolhas, nas finanças não é diferente”, reforça Dessen.

E por falar em qualidade de vida…

A Funpresp marcou presença na 4ª edição da Corrida do Ministério da Economia, que ocorreu no dia 19 de junho, em Brasília (DF) e de forma virtual. Vem ver o que os seus colegas servidores corredores têm feito para cuidar do futuro:

A corrida tem se tornado uma das mais populares atividades físicas. Isso porque, além de reduzir a gordura corporal e equilibrar os níveis de açúcares no organismo, ela também é acessível e responsável por aumentar os níveis de hormônios relacionados a felicidade. Além disso, por ser praticada na companhia de outras pessoas e em ambientes mais prazeroso, ela também está associada a redução do nível do estresse. Maravilhoso, não é?

Que tal se inspirar nos seus colegas e escolher uma atividade física hoje mesmo para começar a praticar?

Fonte: Funpresp, em 29.06.2022.