Ruídos na política interna somados às tensões comerciais no exterior afetaram os investidores brasileiros na maior parte do mês de maio. No entanto, as instabilidades foram revertidas a tempo e o período se encerrou com perspectiva positiva. Este e outros fatores proporcionaram bons resultados para os investimentos da Forluz. É o que destaca o gerente de Gestão de Renda Variável e Macroalocação, André Buscácio de Sousa.
No Plano A, a rentabilidade obtida foi de 0,95%. O mesmo percentual foi apurado no consolidado do Plano B. "Os últimos dez dias do mês trouxeram mais clareza com relação ao andamento das reformas necessárias para o equilíbrio das contas do Governo. Com isso, o mercado reagiu e alavancou o desempenho da Renda Variável. Por outro lado, o segmento de Renda Fixa também teve boa performance, puxado pelo índice IPCA-IBGE acima da média", explica André.
Perfis
A variação entre os perfis de investimento oferecidos pelo Plano B foi muito pequena. No Ultraconservador, o retorno foi de 0,91%, seguido pelo Conservador, com 0,95%, Moderado, com 1,02% e Agressivo, com 1,15%. No Cotas, o percentual também foi de 0,95%.
O percentual apurado no consolidado do Plano Taesaprev ficou em 0,9% contra 0,54% do CDI (Comprovante de Depósito Interbancário) para o período. A oscilação entre os perfis também foi discreta: 0,80% no Ultraconservador, 0,85% para o Conservador, 0,92% no Moderado e 1,05% no Agressivo.
Horizonte futuro
Segundo André, depois de um início de ano promissor, o mercado segue em compasso de espera. Embora o horizonte se mantenha otimista com relação à Renda Variável, ainda são aguardados movimentos mais consistentes na economia. "Seguimos atentos e buscamos diversificar os investimentos, ampliando a exposição ao risco de forma controlada, com alocação em fundos multimercado, por exemplo. Com uma boa coordenação e resultados satisfatórios, temos janelas de ganhos pela frente, mas ainda encaramos o cenário com cautela", avalia.
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Fonte: Forluz, em 12.06.2019.