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FUNCEF divulga resultado do primeiro semestre

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Perdas provocadas por cenário turbulento foram amenizadas em julho

Sob efeito de cenário econômico adverso, a FUNCEF encerrou o primeiro semestre com rentabilidade de 3,57%, acima do CDI (3,17%), índice de referência para investimentos em renda fixa, mas abaixo da meta atuarial de 4,85% para o período.

O deficit consolidado de R$ 775 milhões registrado nos seis primeiros meses do ano foi em grande parte revertido pelos números positivos de julho, caindo para R$ 232,3 milhões. Além disso, a rentabilidade acumulada chegou a 5,26%, levemente abaixo da meta de 5,50%.

A expectativa da Fundação é de registrar superávit em 2018, apesar das incertezas previstas para o segundo semestre.

“O resultado negativo é pontual e reflete as oscilações do curto prazo vividas no país. Nosso foco é o longo prazo. No segundo trimestre, navegamos nas mesmas águas que o restante do mercado. O importante é o movimento de recuperação já ocorrido e as boas perspectivas para 2018”, explica o presidente da FUNCEF, Carlos Vieira.

Veja aqui o gráfico: Rentabilidade x meta atuarial no primeiro semestre

Forte volatilidade

Com o impacto da greve dos caminhoneiros, da alta dos juros e política externa dos EUA e da corrida presidencial, a Bolsa Brasileira zerou, no segundo trimestre, o forte ganho registrado entre janeiro e março.

Essa volatilidade refletiu diretamente na carteira de renda variável a mercado da FUNCEF, que responde por 9% dos recursos investidos (R$ 5,3 bilhões). Ela acompanhou o do IBrX 100, seu índice de referência, e registrou queda de 5,43%.

As demais classes de ativos no portfólio da Fundação (renda fixa, investimentos estruturados, imobiliários) tiveram desempenho superior ao primeiro semestre de 2017 ou mantiveram-se estáveis, como as operações com participantes.

Perspectivas

É importante ressaltar que o resultado não captura os ganhos referentes a Vale e outros ativos a laudo, como os imóveis que, de acordo com as regras contábeis, serão incorporados no fechamento do balanço de 2018. As ações da mineradora, principal ativo na carteira dos planos da FUNCEF, acumulam ganhos de mais de 30% este ano, o que por si só já seria suficiente para gerar o superávit projetado.

Para o presidente Carlos Vieira, o dever de casa foi feito e o momento da FUNCEF é de recuperação. As três grandes metas da atual gestão são consolidar o equilíbrio dos planos, gerar um processo de transparência e orientar a governança.

“A perspectiva da Fundação é de entregar bons resultados já no final de 2018 para começar a atender a grande expectativa dos participantes: a redução do impacto dos equacionamentos vigentes nas suas vidas.”  

Veja aqui o gráfico: Fatos relevantes no 1º Semestre de 2018

Fonte: FUNCEF, em 19.09.2018.