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Diversificar é a receita para alcançar rentabilidade com segurança, diz consultor da OABPrev-SP

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Investidores experientes sabem que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Segundo semestre em curso, é hora de o investidor institucional aprofundar a análise do cenário econômico que se desenha para o final de 2019, sobretudo depois das últimas sinalizações de uma possível recessão global.

No começo do ano, quem apostou em determinadas modalidades de renda fixa teve chance de lucrar. O desempenho positivo da OABPrev-SP nos primeiros seis meses do ano foi satisfatório graças a opções corretas que foram feitas pelos gestores: o fundo atingiu rentabilidade de 4,45%, o equivalente a 144% do CDI (Certificados de Depósito Interbancário), que no mesmo período alcançou 3,07%. De janeiro a junho de 2019, OABPrev-SP também superou com folga os 2,25% de rentabilidade da Poupança.

Não foi só o fundo da advocacia que diagnosticou o momento. Um levantamento feito pela Aditus, consultoria financeira parceira da OABPrev-SP, que reuniu dados de outras 118 EFPCs, mostrou que em junho último os fundos de pensão alocaram 86,72% de seu capital em renda fixa.

Tudo indica, contudo, que esses títulos já não têm mais tanto espaço para valorizar. O último boletim Focus, divulgado pelo Banco Central no começo de agosto, mostrou que o mercado espera uma Selic de 5,50% ao ano até o fim de 2019 (hoje ela está em 6%). Mas há quem acredite em uma queda ainda maior, para 5,25% ou até 5%. É o caso de Nathan Batista, economista e sócio da Aditus.

Ele explica que, na nova era de juros baixos, o retorno da renda fixa conservadora será apertado e quem quiser garantir mais rentabilidade terá de se abrir à possibilidade de correr um pouco mais de risco, seja em bolsa, seja no mercado imobiliário, seja em aplicações de renda fixa menos conservadoras.

Como nem todo investidor pode ou quer se expor à volatilidade da renda variável, Batista sugere a construção de uma carteira bem diversificada para garantir boa rentabilidade até o final do ano e a preservação do capital já investido, que no caso da OABPrev-SP gira em torno de 830 milhões de reais. “Para as instituições que prezam pela segurança, a diversificação mediante ativos de estratégias diferentes e que se complementam é fundamental, pois proporciona uma boa relação risco-retorno”, afirma Batista, que integra o Comitê de Investimento da OABPrev-SP.

Logo no começo do ano, a OABPrev-SP previu, com a ajuda de seus parceiros – a Aditus e a Icatu Vanguarda, gestora de recursos -, a concretização desse novo cenário. A entidade passou então a diversificar gradativamente parte de seus recursos. Estiveram no foco do fundo da advocacia no primeiro semestre, por exemplo, a classe de dividendos, fundos de ações mais acautelados, e os títulos de crédito privado, estes indexados ao CDI.

A administração dos recursos mantém-se fiel aos princípios da Política de Investimento da entidade, a qual está publicada em www.oabprev-sp.org.br. Para pô-la em prática, OABPrev-SP conta com um Comitê de Investimento, órgão técnico que avalia periodicamente o desempenho da carteira e se mudanças pontuais devem ou não ser feitas.

O Comitê – composto prelo presidente Marcelo Sampaio Soares, o diretor financeiro, Marco Antonio Cavezzale Curia, por um membro do Conselho Fiscal, atualmente seu presidente, Jairo Haber, pelo gerente-executivo da entidade, Cesar Furue, e por Nathan Batista, da Aditus – atenta para os objetivos da Política de Investimento, que englobam, entre outros, os limites de alocação para cada tipo de aplicação, bem como se as alocações estão dentro das regras das legislações vigentes para o setor previdenciário.

Fonte: OABPrev-SP, em 21.08.2019