Democratização dos seguros: Inclusão, estratégia e sustentabilidade jurídica do setor

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Por Lucimer Coelho de Freitas

Democratização dos seguros avança com foco em inclusão, microsseguros acessíveis e novas regras da Susep para ampliar a proteção no país

A democratização dos seguros, compreendida como o esforço institucional e mercadológico para ampliar o acesso da população à proteção securitária, tem ocupado papel importante no desenvolvimento do setor nos últimos anos. Trata-se de um movimento que transcende o discurso de inclusão para se materializar como estratégia regulatória, empresarial e jurídica. Em um país marcado por significativas desigualdades socioeconômicas, o estímulo à contratação de seguros por camadas da população historicamente desassistidas representa não apenas um imperativo de justiça social, mas também um vetor de expansão sustentável do mercado.

Um dos segmentos mais promissores nesse contexto tem sido o dos microsseguros, que ganham relevância à medida que se consolidam como instrumentos eficazes de proteção para populações de baixa renda, microempreendedores e pequenas empresas. Com características como simplicidade, preços acessíveis e contratação facilitada, esses produtos atendem a demandas específicas e contribuem para a inclusão securitária de públicos historicamente marginalizados pelo mercado tradicional. O crescimento dessa modalidade reflete não apenas um movimento de mercado, mas o avanço de uma política institucional orientada à universalização do acesso à proteção securitária.

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Fonte: Migalhas, em 15.05.2025