O monitoramento remoto de pacientes (RPM) está se tornando uma ferramenta essencial na área da saúde, permitindo que profissionais acompanhem a saúde dos pacientes fora do ambiente hospitalar. No Brasil, a introdução da inteligência artificial (IA) neste processo está revolucionando a forma como os dados são coletados, analisados e utilizados para melhorar o cuidado ao paciente.
O Papel da IA no RPM.
Integração com a Telemedicina
IA e telemedicina atuam de forma complementar para ampliar o acesso aos cuidados de saúde. Enquanto a IA analisa dados em tempo real, a telemedicina viabiliza consultas remotas, promovendo acompanhamento contínuo e eficiente. Essa combinação otimiza o tempo dos profissionais e melhora a experiência dos pacientes.
Transparência e Práticas Éticas
A utilização da IA no RPM promove transparência, garantindo que todas as comunicações e trocas de dados sejam registradas, criando uma trilha de auditoria clara e acessível. Assim, mitiga práticas antiéticas, assegura o respeito à privacidade dos pacientes e fortalece a confiança essencial para a adoção dessa tecnologia.
Considerações Finais
A incorporação da inteligência artificial no monitoramento remoto de pacientes representa um avanço expressivo para a saúde no Brasil. Além de elevar a qualidade do atendimento, a IA possibilita intervenções mais rápidas, tratamentos personalizados e acompanhamento contínuo, mesmo à distância. Esse avanço contribui para uma gestão mais eficiente, promovendo prevenção de complicações, redução de custos e melhoria da experiência do paciente.
Em suma, essas inovações tecnológicas têm o potencial de transformar positivamente a vida dos pacientes, garantindo cuidados mais acessíveis, seguros e eficazes, que elevam a qualidade de vida e promovem o bem-estar a longo prazo.
Por Marcos Tadeu Machado, membro do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde e um de seus fundadores.
Fonte: Instituto Ética Saúde, em 02.09.2025.