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Capital internacional na saúde suplementar é tema de reunião na APM

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Para discutir sobre os problemas da entrada no País de grupos financeiros internacionais na saúde suplementar, os diretores de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina, Marun Cury e João Sobreira de Moura Neto, receberam o diretor Administrativo Financeiro da Unimed de Presidente Prudente, Edson Iwao Kuramoto, e a coordenadora do Núcleo de Gestão e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Lajyárea Barros Duarte, na última segunda-feira (10).

“Esses fundos financeiros têm entrado em várias operadoras, sobretudo, no interior de São Paulo. Por exemplo, a operadora São Francisco Saúde tem sucateado o mercado, comprando planos de Santas Casas por um preço irrisório e negociando apenas 1/10 do que deve ao médico”, alerta Marun.

A Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde - formada por integrantes da Associação Paulista de Medicina e suas Regionais, sociedades de especialidades e outras entidades médicas – atualmente negocia honorários de consultas acima de R$ 100. Mas essa operadora, em especial, paga em torno de R$ 50.

“Ou seja, penaliza o trabalho dos médicos. Aqueles que não acatam, sofrem ameaças de descredenciamento. Por isso, intervimos em maio de 2017, com grupo representativo da 14ª Distrital da APM, para reverter esse quadro”, disse o diretor.

“Esses grupos internacionais têm interesse, inclusive, em terceirizar o Sistema Único de Saúde. Por isso, a nossa defesa também vai ao encontro dos médicos e profissionais que trabalham no sistema público”, acrescenta Sobreira.

Fonte: APM, em 13.09.2018.