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Cai tabagismo no Brasil

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Como divulgamos aqui, o amplo estudo realizado pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado nesta semana, reúne informações sobre as diferentes características e hábitos do brasileiro que possui plano de saúde, como consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros.

Uma das boas notícias do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar é a variação negativa da taxa de fumantes entre os beneficiários adultos de planos de saúde desde 2008 – ano em que foi realizado o primeiro levantamento – quando comparado com a edição mais recente: a proporção caiu de 12,4% para 7,3%.

A boa notícia vai ao encontro das expectativas dos órgãos mundiais de saúde com o aumento de ações e políticas para o controle do tabagismo em todo o mundo, como proibições de publicidade, implementação de áreas específicas para fumantes e outras medidas.

Segundo relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pela morte de uma em cada 10 pessoas no mundo. O órgão calcula que aproximadamente 100 milhões de mortes foram causadas pelo tabaco no século XX, representando também o maior fator de risco para o desenvolvimento de outras complicações, como tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, cardiovasculares, cerebrais entre outras.

Os novos dados devem ser comemorados, mas sem perder de vista que ainda há muito o que ser feito no combate ao hábito de fumar. A melhora dos números serve exatamente de motivação para se ampliar e intensificar ações em prol da qualidade dos hábitos de vida em todo o país.

Continuaremos apresentando os dados do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar. Não perca.

Fonte: IESS, em 17.01.2018.