Por Mirielle Carvalho
Modelos desenvolvidos superam a habitual consulta via videoconferência, mas especialistas afirmam que debate precisa ser aprofundado
À espera de que o Congresso Nacional finalize a votação do Marco Legal da Inteligência Artificial (IA) e de que a própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) bata o martelo sobre o seu emprego na saúde suplementar, empresas do setor fogem do tradicional ao apresentar tecnologias que prometem otimizar a dinâmica entre médicos e pacientes. Os modelos desenvolvidos de telemedicina que empregam IA superam a habitual consulta clínica via videoconferência, mas ainda esbarram em questões regulatórias e legais.
A empresa Skincheck Health, por exemplo, propõe uma ferramenta que auxilia o paciente a detectar um possível câncer de pele. Ao utilizar o aplicativo, o indivíduo aponta a câmera do celular para uma marca em sua pele e a IA emite um alerta para notificá-lo se existe um risco ou não da patologia. Caso haja, a ferramenta indica que ele agende uma consulta com especialista para fazer uma biópsia. Daniel Marques, CEO da empresa, explica que o modelo foi criado pensando em ajudar o provedor de saúde a diminuir a taxa de mortalidade por meio dessa detecção precoce do câncer de pele.
Fonte: JOTA, em 22.01.2025